16.8.09

CADÊ A CLIENTE?

Você já leu o post "Mais uma sobre o posso ajudar?", falamos um pouco da abordagem às clientes que entram na loja, como recebê-las, como deixá-las à vontade.
Tá bom, mas e quando a loja está vazia (e queremos arrancar os cabelos, não é mesmo?). E todas com certeza já passaram por isso, a loja limpinha, linda, as vendedoras idem, e nada de cliente.
Muitos podem ser os fatores que causam as paradeiras, e nessa hora é preciso uma liderança forte, ou aqueles comportamentos que tentamos extirpar voltam (e parece que com força redobrada...). As meninas resolvem colocar as novidades em dia, e o grupinho se forma; uma, mais ansiosa, vai até a porta e lá fica, braços cruzados, esperando a próxima entrada. Outra resolve se atualizar, abre a revista e se apóia na mesa de demonstração...
Ninguém é de ferro, não é preciso exagerar, mas não é nada bom deixar que essas situações se estendam. Certa vez o proprietário de uma grande confecção contou que, ao visitar lojas que revendem sua marca e encontrar vendedoras apoiadas ou em grupinhos, entrava literalmente em pânico - ai o meu produto... Contou que nas boutiques asiáticas existe um comportamento padrão... a loja está vazia, tudo já foi feito, então as vendedoras começam a rearrumar as peças em exposição... porque atividade gera atividade, movimento gera movimento. Quando atiramos uma bola contra a parede, precisamos pensar como queremos que ela volte, ou seja, se quero um bom retorno, tenho que atirar a bola com força, ou ela volta fraquinha, fraquinha. Temos que ficar de olho no ânimo da equipe e nunca deixar que ele fique abaixo do ótimo.
Não tem essa de que amanhã vai ser melhor, hoje o tempo não está ajudando, agora só faltam duas horas. Não se recupera o movimento do dia anterior.
Procure o líder de sua loja e combine uma estratégia para momentos de paradeira. O cliente não está lá? Pois é a melhor hora para pensar nele. O líder deve dividir a equipe e distribuir diferentes missões... visitar a concorrência e verificar se há clientes, fazer uma lista daquelas que gostam justamente da marca que acabou de chegar, passar torpedos, emails, ligar. Que tal mudar a vitrine? E por aí vai, o que vale é o espírito do movimento, a energia que se cria.
Já reparou que ninguém gosta de entrar em loja vazia (ou restaurante, ou bar)? E se há uma cliente na loja, entra mais uma. se há duas, entram mais duas e assim vai. Dá até vontade de contratar figurantes... por isso nunca é perda de tempo atender, atender bem e criar mecanismos para que a consumidora permaneça na loja o maior tempo possível (agradavelmente, é claro, não vale demorar no caixa).

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